quinta-feira, 9 de outubro de 2008

As palavras não têm preço

«Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita umas moedas ou um elogio a troco de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente no sangue o doce veneno da vaidade e acredita que, se conseguir que ninguém descubra a sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de lhe dar um tecto, um prato de comida quente ao fim do dia e aquilo por que mais anseia: ver o seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente lhe sobreviverá. Um escritor está condenado a recordar esse momento pois nessa altura já está perdido e a sua alma tem preço.»

domingo, 21 de setembro de 2008


boa semana


Aproveite o dia e ganhe energia para mais uma semana de aventura...e trabalho...



quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Da imensidão ao vazio


A solidão mais profunda
É aquela que se sente
Quando alguém está ao nosso lado
E esse alguém nos mente.

É uma solidão tão profunda
Como a escuridão da noite triste,
Pensar que amamos um alguém
P’ra quem a gente não existe.

Pensar que nos trouxeram ao Mundo
Para amar e ser feliz
E não para sofrer tanto assim
Com aquilo que ninguém nos diz.

Só queria ter razões para sorrir
Ser o centro da vida de alguém
Amar demais e ser amada
Porque sem amor não vive ninguém!

Acho que não quero demais
Só peço a Deus felicidade,
Fazer alguém feliz,
E guardar para mim a saudade!

Saudade de alguém que perdi
E que não voltarei a ver,
Mas é um alguém importante
Por quem sempre vou sofrer.

Só preciso de um pouco de ajuda
P’ra continuar a viver,
E conseguir com o apoio de alguém
À dor e ao vazio sobreviver.

Tenta compreender-me
Sem ti deixo de viver,
És a luz que me dá força
Para até à doença sobreviver.

Se um dia me faltares
A minha vida perde o sentido,
Só espero que não sofras demais
Depois de me teres para sempre perdido.

Há coisas que não têm qualquer volta
Acontecem um dia de vez,
E quando a gente tem de partir
Não adianta pensar mais nos porquês…

Nem desejar tê-las outra vez!




Mãe


Ser mãe é uma missão,
Um destino a cumprir.
É ganhar novos motivos
Para viver e para sorrir.

Ser mãe é um objectivo,
Um desejo superior.
E quando não é atingido,
Acreditem que não há maior dor!

Ser mãe é um sopro de vida
É um renascer do amor,
É receber uma prenda eterna
E não há prenda melhor.

Ser mãe é uma esperança
É receber um novo alento,
Para nos dar força para enfrentar
Até o pior sofrimento!

Ser mãe é sacrifício
É dar-nos a alguém,
Esperando dessa pessoa
A mesma entrega também.

Ser mãe é um desejo
Uma vontade inexplicável,
É o atingir da felicidade
Alcançar o inalcansável.

Ser mãe é dor
De querer e não poder mais,
Dar tudo por tudo na vida
Para o nosso filho ter bons pais.

Ser mãe é sofrer
Passar horas de agonia,
Mas ao fim de nove meses
Não há maior alegria.

Ser mãe é ser incansável
Trabalhar sempre para viver,
Esforçar-se muito na vida
Para o filho jamais sofrer!

Ser mãe é vencer
É atingir a perfeição,
É amar um pequeno ser
Que do ventre chegou ao coração…

Ser mãe…é um modo de vida sem o qual já não sei viver…
Ser mãe é TUDO…


Amizade


A maior prenda que se pode dar e receber é Amizade.

Longe ou perto, na multidão ou no silêncio,

ela permanece para sempre.

Faz por merecê-la…
A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas...

Felicidade


A felicidade é sinónimo de que a vida não corre em vão.

Esquece as tristezas, corre pela paixão,

ama quem te ama, respeita quem te respeita,

dá valor a quem te merece,

demonstra a ti mesmo que és forte e valoriza-te a 100%

porque o mundo é um jogo, a vida é uma regra e desistir…

é batota!

Palavras


“Se me disseres que me amas, acreditarei.
Mas se escreveres que me amas
acreditarei ainda mais.

Se me falares da tua saudade, entenderei.
Mas se escreveres sobre ela,
eu a sentirei junto contigo.

Se a tristeza vier a te consumir e me contares,
eu saberei, mas se a descreveres num papel,
o seu peso será ainda menor.”


…e assim são as palavras escritas;
possuem um magnetismo especial, libertam,
acalantam, invocam emoções.

Elas possuem a capacidade
de em poucos minutos cruzar mares,
saltar montanhas, atravessar desertos intocáveis.

Muitas vezes, infelizmente, perde-se o Autor,
mas a mensagem sobrevive ao tempo,
atravessando séculos e gerações.

Elas marcam um momento que será
eternamente revivido por todos aqueles que as lerem.

Viva o amor com palavras faladas e escritas,
Mate saudades, peça perdão,
Aproxime-se, recupere o tempo perdido.

Insinue-se, alegre alguém,
Ofereça um simples “bom dia”,
Faça um carinho especial.

Use a palavra a todo o instante, de todas as maneiras.

Sua força é imensurável.
Lembre-se sempre do poder das palavras.

Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo.

Autor desconhecido

Amigos


Tirei uma foto tua com os meus olhos,

revelei-a em meu pensamento

e fiz do meu coração uma moldura

para nunca me esquecer de ti e da nossa amizade…

Amigo


Um amigo é fruto de uma escolha,

é uma opção de amor, um tesouro sem preço,

um gostar sem distância de alguém presente no nosso caminho,

nas horas de dúvida, alegria e sofrimento,

grande demais para ser perdido,

importante demais para ser esquecido…

Um amigo é aquele que te entende, te dá a mão,

te adoça as lágrimas, te ouve sem perguntas…


Amigo é para sempre mesmo que o sempre não exista…

terça-feira, 16 de setembro de 2008

segue o teu destino


Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.

Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.

Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.

Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.

Ricardo Reis, um dos heterónimos de Fernando Pessoa

Parar?


Parar. Parar não paro.

Esquecer.
Esquecer não esqueço.
Se carácter custa caro pago o preço.

Pago embora seja raro.
Mas homem não tem avesso
e o peso da pedra eu comparo
à força do arremesso.

Um rio, só se fôr claro.
Correr, sim, mas sem tropeço.
Mas se tropeçar não paro
não paro nem mereço.

E que ninguém me dê amparo
nem me pergunte se padeço.
Não sou nem serei ávaro
se carácter custa caro pago o preço.

Sidónio Muralha

Poeta?


Poeta não é gente, é bicho raro
Que de jaula ou gaiola se escapou
E anda pelo mundo às cabriolas,
Aprendidas no circo que inventou.

Estende no chão a capa que o disfarça,
Faz do peito tambor, e rufa, salta,
É urso bailarino, mono sábio,
Ave de bico torto e pernalta.

Ao fim toca a charanga do poema,
Todo feito de notas arranhadas,
E porque bicho é, bicho ali fica,
A uivar às estrelas desprezadas.

José Saramago

Adeus


Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.

Gastámos tudo menos o silêncio.G
astámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.

Acreditava, porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.

Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.

Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade

Balada da Neve


Batem leve, levemente,
Como quem chama por mim.

Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
E a chuva não bate assim.




É talvez a ventania:
Mas há pouco, há poucochinho,
Nem uma agulha bulia
Na quieta melancolia
Dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
Com tão estranha leveza,
Que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
Nem é vento com certeza.




Fui ver. A neve caía
Do azul cinzento do céu,
Branca e leve, branca e fria...
- Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho,
Passa gente e, quando passa,
Os passos imprime e traça
Na brancura do caminho...





Fico olhando esses sinais
Da pobre gente que avança,
E noto, por entre os mais,
Os traços miniaturais
Duns pezitos de criança...

E descalcinhos, doridos...
A neve deixa inda vê-los,
Primeiro, bem definidos,
Depois, em sulcos compridos,
Porque não podia erguê-los!...





Que quem já é pecador
Sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
Porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...

E uma infinita tristeza,
Uma funda turbação
Entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
- e cai no meu coração




Augusto Gil

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Amigo ou Inimigo?



Amigo meu não tem defeitos...


Inimigo...se não tiver eu ponho!!!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Motivos


A vida é feita de motivos: motivos para chorar, para sofrer, para sorrir, para lutar, ganhar ou perder e para desistir. Mas por favor nunca arranjes motivos para te esqueceres de viver.

A felicidade

A felicidade é sinónimo de que a vida não corre em vão. Esquece as tristezas, corre pela paixão, ama quem te ama, respeita quem te respeita, dá valor a quem te merece, demonstra a ti mesmo que és forte e valoriza-te a 100% porque o mundo é um jogo, a vida é uma regra e desistir...é batota!